sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Devot' Amor

Oh meu amor que te sinto em pranto
Desejo-te infinitamente e outro tanto
Quero que acredites no amor devoto
Todo o sentimento que por ti denoto
De alma e coração, com amor e paixão.

Por ti morro de saudade muito sentida
Por te achar aí longe mas não perdida
És tu a minha força, prazer e ambição.

O desespero de mim muito se apossa
Para alterar esta tristonha sorte nossa
Amarmo-nos e não nos termos em pleno
Fazer amor ilimitado, rebolarmos no feno.

Quero contigo partilhar tudo na vida
Ter a certeza que como eu estás decidida
A viver o amor por nós correspondido

Sem limites, infinito, sem mágoas tristes
Sem ciúmes infantis, nos quais insistes
Desejar-te todo este tempo decorrido.

Quero amar-te com todo o divino prazer
De quem em ti bastante confia e te quer
É o amar de um louco servil destemido
Que de tanto te sentir perco o sentido.

Contigo fico sem réstia do meu orgulho
Que assim guardo para a ti me subjugar
Orgulho apenas sinto demasiado por ti
Conseguires em mim este amor semear
Que até agora só em palavras te servi.

Emanuel Coelho

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